Desmistificando as Interfaces no Delphi - Conclusão
Escrito por Carlos B. Feitoza Filho | |
Categoria: Artigos | |
Categoria Pai: Addicted 2 Delphi! | |
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Conclusão
O Delphi é uma linguagem evoluída e que possui inúmeros conceitos avançados, incluindo as interfaces e classes com métodos virtuais abstratos. Algumas outras linguagens não possuem o conceito de método virtual abstrato e talvez por isso, nestas linguagens o uso de interfaces para implementar certos tipos de programação específica seja imprescindível. No Delphi, por outro lado (com algumas exceções) o uso de interfaces pode ser dispensado para garantir um código mais limpo e fácil de se entender.
Se você costuma usar interfaces no seu código e está feliz com isso, tudo bem, mas se você nunca usou interfaces e pretende usar, meu conselho é que você busque outras fontes além deste artigo a fim de decidir se elas vão trazer vantagens reais, se você está apenas tentando seguir algum tipo de modinha ou se está tentando usar apenas por causa de alguma promessa futura (muito futura!) de escalabiliade ou manutenibilidade as quais eu, particularmente, acredito que não justificam o uso de interfaces no Delphi.
Com toda sinceridade, até hoje eu só vi utilidade nas interfaces utilizando o Delphi quando eu precisei obrigar a implementação de certos métodos em componentes de conexão (conectores) do TUserControl, os quais possuem métodos comuns que precisam ser implementados de forma diferente para cada engine de conexão considerada, mas precisam, ao mesmo tempo, ser ligados a um componente principal por meio de uma propriedade única. Neste mesmo uso que eu faço eu aplico também a segunda justificativa, a "injeção" de métodos em uma classe sem alterar sua hierarquia. Tirando isso, todas as vezes que penso em usar interfaces eu termino usando simples classes e tudo fica extremamente limpo e simples, do jeito que eu gosto, do jeito que TODOS deveríamos gostar.